O STF começa a ensaiar o julgamento do mensalão do PSDB. A repórter Thais Bilenky informa
que o processo pode chegar ao plenário da Suprema Corte no primeiro
semestre de 2014. Antes, portanto, das eleições presidenciais de
outubro.
A relatoria migrou das mãos de Joaquim Barbosa para as do
colega Luís Roberto Barroso, último ministro indicado por Dilma
Rousseff para o STF. Ouvido, ele soou assim: “Vou julgar o mais rápido
que o devido processo legal permitir.''
Na descrição da
Procuradoria da República, a perversão do tucanato mineiro envolve o
desvio de verbas públicas de estatais de Minas para financiar, em 1988, o
malogrado projeto reeleitoral do então governador Edaurdo Azeredo, hoje
um discretíssimo deputado federal do PSDB.
A encrenca do PSDB
veio à luz no mesmo inquérito policial que enroscou o PT e seus aliados.
São inúmeras as coincidências entre os dois casos. Os mesmos
personagens –Marcos Valério e seus sócios— a mesma instituição
financeira –Banco Rural— e os mesmos métodos –empréstimos fictícios
urdidos para dar aparência legal a verbas desviadas de cofres públicos.
Conforme já noticiado aqui
em outubro do ano passado, a severidade com que o STF julgou os
envolvidos no escândalo petista deve se repetir no julgamento do caso
tucano. Em privado, os ministros insinuam que as punições serão
igualmente rigorosas.
Fonte: Josias de Souza
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