Vereadores de Macau estão deciddidos romper com o prefeito e quer explicação sobre os gastos da Prefeitura
Os 10 vereadores da base governista, em Macau, estão decididos a
romper com o prefeito Kerginaldo Pinto (PMDB), por causa da decisão do
chefe do Executivo de demitir 250 cargos comissionados.
Dos 11 vereadores do município, Kerginaldo só tinha uma oposição…e agora está sob risco de ter oposição unânime na Câmara.
A decisão dos vereadores tomada ontem, foi reafirmada hoje em reunião
da bancada, que passou a manhã e parte da tarde levantando números de
receitas e despesas da Prefeitura de Macau.
“Queremos que o prefeito explique porque não tem dinheiro para pagar
ao pessoal”, disse o presidente da Câmara, vereador Oscar
Paulino, do PMDB do prefeito.
Segundo o vereador, não há queda de receita como alega o prefeito Kerginaldo, justificando as demissões.
“Uma vereadora perguntou o que ele ia fazer com o dinheiro e ele
disse que só não era botar no bolso dele. Queremos que ele diga. Está
pagando alguma dívida da administração passada?”, insinuou o presidente
da Câmara, que revelou ao Blog os números levantados pelos 10 vereadores
em Macau que tem uma receita que gira entre 7 e 8 milhões de reais por
mês.
Segundo Oscar Paulino, a média de FPM recebido por mês é de 1 milhão e
600 mil; de ICMS a receita gira em torno de 1 milhão e 500 mil; cerca
de 1 milhão de receita própria é arrecadado mensalmente; e os royalties
do petróleo, que este mês teve uma queda, e o prefeito inclusive entrou
na justiça, ainda foi de 1 milhão e 400 mil
Os vereadores ainda fizeram os cálculos e bateram os números do que
foi arrecadado e gasto de janeiro até hoje, 24 de julho, e chegaram a um
líquido de 44 milhões de reais, garantiu o presidente da Câmara.
“Não há queda de receita, o que há é aumento de despesas e nós
queremos que o prefeito diga onde está aplicando o dinheiro da
Prefeitura”, cobrou o presidente do legislativo.
Dos 10 vereadores que vão romper com o prefeito Kerginaldo, 5 são do PMDB do prefeito, 3 são do PR e 2 do PP.
Eles integraram as duas coligações que ajudaram a eleger o prefeito
de Macau: uma formada pelo PMDB e PP e a outra pelo PR e outros partidos
pequenos.
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