segunda-feira, 4 de março de 2013

NA PÁGINA DO SENADOR JOSÉ AGRIPINO..

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OS RISCOS DO PIBÚSCULO.




- Na última sexta-feira, o IBGE divulgou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2012. Os resultados foram decepcionantes, pior do que os acusados de pessimismo esperavam. A economia cresceu apenas 0,9% e o PIB per capita, apenas 0,1%. Estagnação.
- Com os números do PIB, o governo Dilma se transformou no pior do País nesse quesito desde Getúlio Vargas.
- Nos últimos dois anos, o Brasil se desenvolveu bem menos do que a média da América Latina (1,9% e 3,8% ao ano, respectivamente), do que os Brics e grande parte dos países emergentes. Na América do Sul só fomos melhores do que o Paraguai.
- Não é possível culpar a crise mundial por nossa lentidão econômica. Apesar da enorme expansão do crédito dos bancos oficiais, da queda dos juros e das inúmeras medidas de estímulo (como a concessão de privilégios à indústria automobilística) a máquina econômica não voltou a girar na velocidade esperada.
- A taxa de investimento continua devendo, 18,1% (e vem cai desde 2009), a taxa de poupança doméstica, 14,1%, é a mais baixa desde 2002 e a produção e importação de máquinas e equipamentos caiu 9%. Já a queda na indústria de transformação chegou a 2,5%.
- O que salvou o governo, no final das contas, foi o ainda forte consumo da população.
O consumo das famílias cresceu pelo nono ano consecutivo, com um aumento de 3,1% em relação a 2011. Apesar de ter tido a menor expansão em todo o período – em2011 ataxa fora de 4,1%.
- Dentro do consumo das famílias, o subsetor que mais ganhou força foi o de comércio, que passou de 10,6%, em 2000, para 12,7%, em 2012. Segundo especialistas, isso explica o bom desempenho do mercado de trabalho mesmo em um ano de fraco avanço do PIB.
- O consumo que cresceu é exatamente o popular. Nada de atividades de alta tecnologia. São as tarefas domésticas (empregada e babá), cabeleireira, manicure, segurança, call centers e um número não especificado ocupado por autônomos ou trabalhadores por conta própria. A sensação de bem estar é resultado dessas medidas.
- Mas o alto consumo da população não é sustentável sem geração de riqueza. Note-se que o aumento do consumo não foi seguido por expansão da produção da industrial, como esperava o governo.
- Um Estado muito grande e certa má vontade com a iniciativa privada levam, a longo prazo, a paralisia. Faltaram investimentos e qualquer governo sozinho, desde sempre, é muito pesado para tocar empreendimentos. Dessa vez o governo foi salvo pelo gongo do consumo. Mas estão matando as galinhas dos ovos de ovos de ouro que permitem o alto consumo. A reza dentro do Palácio do Planalto, provavelmente, é para o sistema aguentar até a eleição de 2014.
- Também sobraram intervencionismos e demonizações contra investimentos privados na área de infraestrutura. O resultado está aí: o Brasil com enormes gargalos em estradas, aeroportos, portos, ferrovias e armazéns para estocar produção.
- O descaso com a infraestrutura nesses últimos anos foi de alguma maneira consciente. Apesar de ações pirotécnicas como o Programa de Aceleração do Crescimento, desde o início do governo Lula a sobra de recursos provenientes do boom na venda de matéria prima para China foi destinado a estimular o consumo e não a investimentos e projetos de longo prazo.
- Devido a esses decisões o Brasil agora se torna pouco competitivo e o crescimento ficou “jurado de morte”, nas palavras do presidente do Democratas, senador José Agripino.
- O torcida do Democratas é para que a população não pague pela irresponsabilidade de um governo que só toma medidas pela lógica das eleições e dos índices de popularidade que podem ser manipulados artificialmente.




Fonte: Assessoria DEM

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