Agripino critica o governo federal e diz como combateu efeitos da seca
O senador José Agripino (RN) voltou a criticar a falta de
atenção por parte do governo federal aos problemas causados pela seca no
Nordeste.
“A presidente da República deveria chegar ao Nordeste com uma ação
efetiva, uma esperança real aos brasileiros que produzem, aos
pecuaristas que estão passando a maior das aflições. Deveria chegar lá
com um programa de perfuração de poços para garantir água para as
pessoas e para o gado”, disse Agripino, referindo-se à visita da
presidente Dilma Rousseff a Pernambuco para inaugurar uma adutora em
Serra Talhada.
Para Agripino, seria melhor se Dilma chegasse ao Nordeste inaugurando a transposição do rio São Francisco.
O senador potiguar falou de sua experiência como governador do Rio
Grande do Norte e lembrou que as medidas adotadas por ele, nos períodos
de grave seca, eram de socorro efetivo e soluções práticas para a
aflição do nordestino. “Uma vez cheguei com um navio de ração para o
gado para garantir que a atividade do produtor fosse mantida por ação do
poder público. Era isso que o governo atual tinha que fazer: preservar a
capacidade de geração de emprego, valorizando a vocação do trabalho
para que o Brasil seja um país de lutadores”, acrescentou.
No discurso que fez no plenário do Senado nesta segunda-feira,
Agripino disse como combateu os efeitos da seca quando era governador do
Rio Grande do Norte, citando o Projeto Curral.
“Comprava gado no Sul, sorteava os inscritos, sem nenhum critério
político, e eles se comprometiam a pagar com as crias, com os filhotes
das vacas que vinham a nascer ao longo do tempo. Com isso muitas
famílias formaram seus filhos, mantiveram a dignidade de viver não da
proteção do Estado, mas de uma ação solidária dele”, frisou.
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