O "LÍDER" DA OPOSIÇÃO ABANDONOU O POVO?

CADE O LÍDER DA OPOSIÇÃO DO MUNICÍPIO DE RAFAEL GODEIRO: ONDE ESTÁ?

O "Líder" da oposição abandonou o povo? Porque que ele não reúne seu grupo e fala com Rosalba pra resolver os problemas da seca no nosso município? Ou será que ele votou nela só pra defender alguns empregos?

O Blog!

Como já foi exaustivamente comentado nesse blog, a nossa sociedade é norteada pelos princípios do Estado Democrático de Direito. E não faz sentido falarmos em democracia política se não abordarmos sobre o papel dos polos que compõe o sistema de governo. Em outra matéria, já exposta aqui, colocamos esmiuçadamente, quem é Governo e Oposição. Vimos que a linha que os separam deve ser a corrente ideológica adotada por cada um. A figura e o papel do Governo creio, eu que todos conhecem. Todo mundo sabe o que ele faz ou o que deveria fazer. Mas a Oposição, para que ela serve?

A primeira coisa a ser esclarecida é que, sem oposição não há democracia. Se assim o fosse, poderíamos dizer que vivemos em um regime totalitário ou oligárquico, o que por Lei Constitucional é vedado.

Em um sistema republicano e democrático que se preze, e nós vivemos sob a égide desses princípios, a Oposição tem que ser firme e flexível ao diálogo. Quando o que está em jogo é o bem-estar da população do município, estado ou país, todos temos que ampliar a nossa visão para além da órbita do nosso nariz.

Já li muitos comentários com a seguinte afirmação: “se nem Jesus agradou a todos, porque fulano vai agradar”. Primeiro digo aos cristãos que Jesus não veio ao mundo para agradar, mas para quebrar paradigmas. Saindo do aspecto religioso, é mais do que comum alguém está insatisfeito com o modelo político adotado em noso município, pois jamais esse modelo vai agraciar todas as vontades. Embora a vontade de todos seja o desenvolvimento de nossa cidade, cada um tem um caminho a trilhar para chegar a esse fim.

Não sei se os que aí estão já não saíram porque a nossa Oposição não desempenha o seu papel; ou continuam porque vivemos em uma democracia, e o povo, por ser soberano, decidiu mais uma vez continuar.