O PPS aprovou sábado (7), durante seu congresso nacional em São
Paulo, a indicação de apoio à candidatura do governador de Pernambuco,
Eduardo Campos (PSB), à Presidência da República em 2014.
A proposta recebeu 152 votos, contra 98 que
defenderam que o partido tivesse candidatura própria.
A legenda chegou ao congresso, que começou na sexta-feira e se encerra hoje, dividida entre essas duas teses e a possibilidade de apoiar a
candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao Planalto.
No início da noite, após mais de 60 intervenções de delegados, os
representantes dos diretórios de Minas Gerais e Rio de Janeiro, que
haviam aprovado o apoio a Aécio em seus congressos estaduais, decidiram
retirar a aliança com o senador mineiro da votação final.
O argumento foi que não seria possível definir o apoio a uma candidatura
sem que o partido ouvisse as propostas de Aécio e Campos.
Um representante de Minas alegou não ter "intimidade política" com o
pernambucano para saber como ele, que foi aliado do PT desde o primeiro mandato do ex-presidente Lula, se comportaria em um eventual segundo turno entre Aécio e a
presidente Dilma Rousseff.
Os apoiadores do tucano decidiram então que apoiariam a proposta de candidatura própria, derrotada na votação.
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