Agripino critica o governo federal e diz como combateu efeitos da seca

“A presidente da República deveria chegar ao Nordeste com uma ação
efetiva, uma esperança real aos brasileiros que produzem, aos
pecuaristas que estão passando a maior das aflições. Deveria chegar lá
com um programa de perfuração de poços para garantir água para as
pessoas e para o gado”, disse Agripino, referindo-se à visita da
presidente Dilma Rousseff a Pernambuco para inaugurar uma adutora em
Serra Talhada.
Para Agripino, seria melhor se Dilma chegasse ao Nordeste inaugurando a transposição do rio São Francisco.
O senador potiguar falou de sua experiência como governador do Rio
Grande do Norte e lembrou que as medidas adotadas por ele, nos períodos
de grave seca, eram de socorro efetivo e soluções práticas para a
aflição do nordestino. “Uma vez cheguei com um navio de ração para o
gado para garantir que a atividade do produtor fosse mantida por ação do
poder público. Era isso que o governo atual tinha que fazer: preservar a
capacidade de geração de emprego, valorizando a vocação do trabalho
para que o Brasil seja um país de lutadores”, acrescentou.
No discurso que fez no plenário do Senado nesta segunda-feira,
Agripino disse como combateu os efeitos da seca quando era governador do
Rio Grande do Norte, citando o Projeto Curral.
“Comprava gado no Sul, sorteava os inscritos, sem nenhum critério
político, e eles se comprometiam a pagar com as crias, com os filhotes
das vacas que vinham a nascer ao longo do tempo. Com isso muitas
famílias formaram seus filhos, mantiveram a dignidade de viver não da
proteção do Estado, mas de uma ação solidária dele”, frisou.
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